Trata-se de um desafio ao CRP (Conselho Regional de Psicologia) do Paraná, que deu 30 dias para que ela desvincule na internet a profissão de sua crença religiosa. Ela corre o risco de ter cassado o seu registro profissional.
O artigo número do código de ética da profissão diz que ao psicólogo é vedado "induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais".
Até agora, desde que foi advertida, no começo do mês, Marisa tem apostado no confronto com a entidade de classe, usando no Twitter um vocabulário no mínimo estranho para alguém que insiste em se apresentar como profissional de psicologia.
Ela fala que segue o “psicólogo Jesus”, diz estar sendo atacada por pessoas “usadas pelo diabo”, que os ateus querem dominar o mundo, e por aí vai.
Seguem alguns seus twitters.
Vocabulário de guerra religiosa
"Esqueci que vocês querem dominar o mundo, uma minoria ateísta acha que pode com meu Deus. VÃO TENTANDO TÁ. DEUS ESTÁ NO CONTROLE."
"O
que vocês não sabem é que quanto mais batem, mais Deus me honra. Ele existe.
Vão saber, quanto terminarem seus dias, para onde irão? EU SEI."
"É a ciência de Deus [o que ela exerce]. Seu código de ética é a Bíblia. Seu psicólogo, Jesus. Seu juramento, “Eu voltarei”."
"Ore por mim, amado, os ataques de pessoas usadas pelo diabo é grande, preciso de amigos."
"Vão me cassar porque eu disse que: como psicóloga não acredito na cura da dependência química sem ajuda de Deus. Quem acredita?"
"A fiscal [do CRP] me disse: você não precisa ser cassada, faça como as outras, deixe sua profissão e vai ser pastora. Pode??"
"Não recuso, não desisto da profissão. Vou exercer meu direito de psicóloga e poder gritar fora do meu consultório que AMO MEU DEUS."
Fonte: Paulo Lopes
Não achei bom este artigo, parece atacar a irmã. Este paulo lopes se não me engano é um conhecido neo-ateo, antireligioso.
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